O melhor anti-virus proteção para seu PC

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

PM detém ativistas em desocupação e Radial Oeste, Rio, é liberada

             Vinte e seis pessoas foram detidas por policiais militares durante desocupação do prédio do antigo Museu do Índio, no Complexo do Maracanã, na Zona Norte do Rio, segundo a assessoria de imprensa da PM. Parte do grupo foi levado em um ônibus da corporação, por volta das 9h40 desta segunda-feira (16), para a 18ª Delegacia de Polícia (Praça da Bandeira). Os agentes desocuparam o imóvel após o grupo ter invadido, no domingo (15), um prédio vizinho em obras
             Em resistência, um índio subiu em uma árvore e se recusava a descer, por volta das 12h40. Por causa disso, os policiais fizeram um cordão de isolamento para evitar riscos. "Precisamos estabelecer um perímetro de segurança, até porque há risco, algumas pessoas resistiram e houve um tumulto, mas já foi controlado", explica o comandante do Batalhão de Choque, tenente-coronel Marcio Rocha. Mais uma pessoa foi detida nessa confusão.
              O delegado Fábio Barucke, titular da 18ª DP, foi ao endereço para tentar negociar.  "Existe uma ordem de desocupação que precisa ser cumprida e não está sendo. A assessoria jurídica disse que tem a ordem de desocupação e essa ordem está sendo encaminhada para a delegacia e será juntada ao registro de ocorrência", afirmou o delegado, que deixou o local por volta das 11h.
              Os ativistas começaram a ser retirados por volta das 8h30 desta segunda-feira. Um deles foi foi levado à delegacia para averiguação. Segundo João Castro, fiscal do Consórcio Maracanã, o grupo que ocupou o prédio do antigo Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) do Ministério da Agricultura no fim de semana teria roubado material de escritório e computadores do prédio.
            Segundo o Centro de Operações, o trânsito era desviado para a Rua São Francisco Xavier e apresentava retenções por volta das 7h15. Os reflexos chegaram às avenidas Marechal Rondom e Professor Manuel de Abreu e à própria São Francisco Xavier. A alternativa para os motoristas foi utilizar a Avenida Visconde de Niterói, na Mangueira."Isso aqui é mais uma arbitrariedade do governador Sérgio Cabral. Esse espaço é legítimo nosso.                   Temos uma audiência agora à tarde na esfera federal, mas eles querem nos tirar daqui a qualquer preço. Isso daí é por conta da Copa. Eles estão destruindo isso aqui sei lá para quem. Há crianças e mulheres grávidas aí dentro. Eles não estão interessados na cultura indígena. E não somos só nós que estamos sofrendo com isso. Olha quantas comunidades estão sendo removidas", afirmou Mônica Lima, da etnia Aruaque, da Amazônia, na saída do local.

Nenhum comentário:

Postar um comentário