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segunda-feira, 4 de novembro de 2013


      O cenário é de desordem total. Não há energia, a água está acabando e a comida estocada já foi consumida. Enquanto o lixo toma conta das ruas, o trânsito corre sem regras. Os hospitais funcionam parcialmente, o metrô e os aeroportos estão empacados e uma operação bancária simples, como sacar dinheiro, está fora de cogitação: os sistemas foram derrubados.
       Naquele ano, o sistema de defesa aéreo sírio foi totalmente neutralizado por meio de imagens de radares falsas, relembra o diretor do Cetris (Centro de Tecnologia, Relações Internacionais e Segurança), Salvador Raza. Essa neutralização permitiu que a aviação israelense bombardeasse as instalações do reator nuclear que Damasco vinha desenvolvendo com o apoio da Coreia do Norte.
        Diferentemente de um confronto militar, a guerra cibernética é silenciosa. Seu perfil é o de uma competição violenta, antiética (na maior parte das vezes), desumana e com graves consequências econômicas, descreve Raza.
        O campo de batalha, portanto, é o espaço cibernético. Em uma analogia com a guerra convencional, Raza explica que as armas do conflito cibernético são os malwares (programa infiltrado em um computador com o objetivo de danificá-lo). Já as defesas são os firewalls (dispositivos encarregados de fazer a segurança do sistema) e os alvos são bancos de dados e equipamentos de controle.

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