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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Polícia faz nova operação na Rocinha e cão farejador encontra drogas

          Agentes do Batalhão de Ação com Cães (BAC) fazem uma nova operação na Favela da Rocinha, em São Conrado, Zona Sul do Rio, nesta quinta-feira (7).  A ação é a continuidade do trabalho do Batalhão de Choque (BPChq) na noite de quarta-feira (6) para buscar criminosos. A madrugada na comunidade foi de intenso tiroteio e assustou moradores da região. Até as 12h, drogas já tinham sido apreendidas com a ajudada do cão farejador Jack.
     Durante a manhã desta quinta-feira, o clima era de aparente tranquilidade. Segundo moradores, os tiroteios têm sido frequentes na comunidade. Um deles, que mora perto da localidade conhecida como Roupa Suja - no alto da comunidade -, relatoou que há bocas de fumo na região e que alguns criminosos andam armados.
     A polícia investiga uma possível disputa entre grupos rivais pelo comando do tráfico de drogas na favela. Uma facção seria chefiada por John Wallace Da Silva Viana, conhecido como Johnny. Ele é apontado como o sucessor do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, preso em novembro de 2011, dias antes da ocupação da Rocinha pelas forças de segurança.
     De acordo com a investigação, Djalma controla a parte alta da Rocinha. Johnny teria o controle das áreas mais baixas da favela. A polícia não admite abertamente que a guerra do tráfico voltou à comunidade. Mas o comandante das UPPs confirmou que há relatos de confrontos na favela e, que por isso as operações têm sido mais frequentes.
     “A gente tem feito aqui um reforço no patrulhamento, especialmente a identificação destas áreas, porque o que a gente observou na Roupa Suja, na Rua 1, que são localidades aqui na Rocinha, onde está havendo esse histórico, ali essas comunidades vão ter um reforço maior e uma presença mais constantes das operações através das forças policiais, na hipótese da gente com o efetivo da UPP não ser suficiente. Mas claro que a gente tem que identificar se há alguma disputa em curso porque sem dúvida esses enfrentamentos fogem da rotina e da estabilização que a gente tem em um comunidade pacificada”, disse o coronel Frederico Caldas.

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