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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

BC dos EUA decide reduzir estímulo à economia a partir de janeiro

                                                                               

O Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) decidiu nesta quarta-feira (18) reduzir em US$ 10 bilhões seu programa mensal de compra de ativos, que serve para estimular a economia dos Estados Unidos.
A partir de janeiro próximo, vai diminuir o montante de compras mensais de bônus do Tesouro e títulos hipotecários, que servem para injetar dinheiro no país, de US$ 85 bilhões para US$ 75 bilhões.

Uma definição do Fed sobre o seu programa de estímulo econômico era aguardada há meses pelos mercados. O sobe e desce da moeda americana ficou mais intenso desde meados do ano, quando uma autoridade do Fed indicou que estava chegando a hora de reduzir a injeção de dinheiro nos Estados Unidos.

Ainda na reunião desta quarta, o BC dos EUA manteve a taxa de juro próxima de zero e disse que ela deve permanecer nesse patamar enquanto o desemprego for superior a 6,5% e a inflação projetada não superar 2,5%.
O Fed também ampliou a faixa de previsão de crescimento do PIB do país para 2014 para entre 2,8% e 3,2%. A previsão anterior era que o PIB ficasse entre 2,9% e 3,1%, segundo o Comitê de Política Monetária do Fed (Fmoc).

"A volatilidade vai e volta. Pode ter uma valorização momentânea do dólar e, depois, ele volta. Temos os instrumentos para enfrentar isso. O país está muito sólido, tem reservas, o BC tem um mecanismo de swaps. Diria que estamos bem. O mais importante é que os Estados Unidos vão crescer e isso será bom para nossa economia", afirmou.
Também nesta sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o Brasil está preparado para enfrentar mudanças na economia dos Estados Unidos. Segundo ela, não existe mais a imagem de “espirro nos Estados Unidos, pneumonia no Brasil”.

Tal movimento, definido pela presidente Dilma Rousseff como um "tsunami monetário", provocou nos últimos anos uma valorização das moedas de países como Brasil, Índia, Indonésia e México, bem como um aumento do fluxo de capitais para tais países.


                                                                           

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