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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Para ex-presidente dos EUA, Brasil deveria ter assento permanente no Conselho de Segurança da ONU


RIO - Em visita ao Rio de Janeiro para o primeiro encontro da fundação Clinton Global Initiative (CGI) na América Latina, o ex-presidente americano Bill Clinton critica, em entrevista exclusiva ao GLOBO, o rastreamento das comunicações da Petrobras: ‘Não deveríamos levantar informação econômica sob o pretexto de segurança’.

          Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/clinton-seguranca-nao-justifica-espionagem-economica-11008965#ixzz2myXlxuKb
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          Eu já queria vir à América Latina faz algum tempo. Mas, quando Hillary (Hillary Clinton, sua mulher) foi convidada a assumir a Secretaria de Estado, me pediram para não fazer estes eventos. São muitos os patrocinadores. Não queríamos dar a impressão de que alguma grande empresa poderia influenciar a política externa americana. Após a saída dela, esperamos alguém manifestar interesse e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, se mostrou o mais empolgado. Também achei importante vir ao Brasil por causa do progresso que houve no país. Nos últimos anos, 70 milhões de pessoas deixaram a extrema pobreza na América Latina, pouco mais de metade brasileiros. As manifestações que ocorreram aqui são o resultado natural disso. Conforme deixam a pobreza, querem mais. Desejam governos transparentes, o fim da corrupção, oportunidades de melhorar a vida. Veja a diferença entre Brasil e Síria. Perante outros países do Oriente Médio, a Síria era um lugar secular com espaço para mulheres. Evidentemente que, para nós americanos, o fato de que tinham uma aliança com o Irã e com o Hezbolah, de que permitiam o fluxo de armas para o Líbano, nos incomodava. Mas, para a população, não era um país particularmente ruim. E o povo foi às ruas pedindo mais liberdade e oportunidades. O que ocorreu? O presidente Bashar al-Assad enviou o exército e, de repente, tinha uma guerra civil com a qual lidar. A presidente Dilma Rousseff, por sua vez, disse “vocês têm razão, vamos tentar descobrir como resolver os problemas”. É por isso que estamos no Brasil. Falo como alguém de fora que acompanha o processo. Tanto as manifestações quanto a resposta são, a longo prazo, indícios positivos.

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